quinta-feira, 19 de abril de 2012

Uma Amiga me mandou esta matéria!

Equoterapia e outros bichos
Com seus resultados rápidos, montaria terapêutica atrai gente a fim de estimular o cérebro e vai bem além da reabilitação neuromotora
Isadora Brant/Folhapress Laura Chiavarelli, 2, pratica equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo
IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
Os efeitos conhecidos da equoterapia no tratamento de pessoas com deficiências estão atraindo novos adeptos para a técnica. Adultos e crianças que não têm limitações neuromotoras ou cognitivas, mas lidam com outras dificuldades da vida, como estresse, depressão, problemas na escola...
Mesmo para quem não enfrenta essas dificuldades, a técnica é usada como uma forma de preveni-las e, de quebra, dar um gás a mais para os neurônios.
"Andando a cavalo, a pessoa recebe de cerca de 2.000 novos estímulos cerebrais", afirma a fisioterapeuta Letícia Junqueira, que coordena sessões de equoterapia e equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo.
AÇÃO CEREBRAL
O nome equitação lúdica é dado para diferenciar o trabalho feito com pessoas sem deficiência, mas o princípio de ação é o mesmo da equoterapia, tradicionalmente usada para reabilitação.
"Os ajustes corporais da pessoa para se adaptar aos desequilíbrios causados pelo deslocamento do cavalo mandam sinais nervosos pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Isso ativa a formação de novas células nervosas no cérebro", diz Junqueira.
A possibilidade de estimular precocemente as habilidades cognitivas de Laura, 2, atraiu sua mãe, a dermatologista e clínica-geral Ana Carolina Chiavarelli, 39.
Apesar de morrer de medo de montar, Ana Carolina viu na equoterapia uma forma de evitar que Laura passe pelos mesmos problemas de rendimento escolar que os irmãos mais velhos (de 19 e quatro anos) tiveram.
"Quero que ela seja centrada, tenha atenção. Eu pesquisei a literatura e vi que o movimento do cavalo melhora a coordenação, a linguagem, o raciocínio. Estou apostando nisso para colher frutos quando ela começar a escolarização", diz Ana Carolina.
A cereja do bolo é que todo esse aprendizado é feito num ambiente muito diferente e muito mais prazeroso que uma sala de aula.
No caso de pessoas que precisam de tratamento, é uma vantagem imensa, segundo a psicopedagoga Liana Pires Santos, representante da Associação Nacional de Equoterapia em São Paulo.
"Tirar o paciente do consultório é um motivador e um alívio, tanto para ele quanto para a família", diz ela.
Outra motivação é a rapidez com que surgem os ganhos motores e psicológicos na equoterapia. "Com 12 sessões já fica evidente a melhora postural e de tônus muscular", afirma Santos.
Esses ganhos não se restringem ao aspecto corporal. "Todo ato motor envolve uma transformação psíquica", diz a psicopedagoga.
Aprumar as costas, entre outras coisas, eleva a autoconfiança e faz a pessoa respirar melhor -benefícios importantes nos tratamentos contra o estresse e a depressão, segundo a terapeuta ocupacional Luciane Padovani, do centro de equoterapia Camaster, em Salto, interior de São Paulo.
CABEÇA ERGUIDA
O alívio veio a cavalo para Neil Anderson de Almeida Saubo, 36. Ele é o único caso conhecido na América Latina de uma doença raríssima de nome complicado (síndrome de Hallervorden-Spatz), que provoca rigidez e perda muscular irreversíveis.
Quando começou a fazer equoterapia, há um ano, ele chegava à sessão semanal todo curvado, queixo no peito, mal conseguindo respirar.
Hoje, Neil aproxima-se com a cabeça erguida para acariciar o cavalo. Ao montar, ele mantém a coluna totalmente ereta.
Sua mãe, Valdete Saubo, 57, conta que foi ele quem pediu para fazer o tratamento, após ver uma reportagem sobre a terapia. Neil cursou até o segundo ano da faculdade de veterinária e tem paixão por três cês: "Corinthians, chocolate e cavalo".
A facilidade de criar vínculo afetivo com um animal ao mesmo tempo tão dócil e tão poderoso é outro facilitador do tratamento, segundo a fisioterapeuta Ariane Rego, do centro de equoterapia Cresa, na Grande São Paulo.
Para Samuel, 5, "foi amor à primeira vista", diz a mãe, Ana Rosa de Sirqueira, 41.
Por causa da paralisia cerebral, o menino não conseguia nem sustentar a cabeça. Começou a fazer uma sessão semanal de equoterapia e, em poucos meses, teve um desenvolvimento "muito rápido, fora do normal", segundo conta a mãe.
Tanto para reabilitação quanto para outras finalidades, a recomendação é fazer uma sessão semanal com 30 minutos de montaria. O custo é cerca de R$ 500 por mês. Alguns locais têm tratamento gratuito para deficientes (veja no site da Ande-Brasil).

terça-feira, 17 de abril de 2012

2a. Etapa Ranking 2012

A Escola de Equitação Nissim Pazuello e a Escola Tiradentes convidam para a Prova Tiradentes, em homenagem ao dia da Cavalaria, a acontecer sábado, dia 21 de abril com inicio às 14:30h, nas dependências do CPE – Comando de Policiamento Especializado, Rua Tiradentes S/N, Atrás do colégio La Salle, Dom Pedro.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Hipismo do Amazonas ganha forças ao participar de clínica em São Paulo

Por Adeilson Albuquerque Manaus
Cavaleiros e amazonas eram só felicidades após clinica em São Paulo (Foto: Adeilson Albuquerque/GLOBOESPORTE.COM)Cavaleiros e amazonas eram só felicidades após clinica em São Paulo (Foto: Adeilson Albuquerque/GLOBOESPORTE.COM)

Cavaleiros e amazonas eram só felicidades após clinica em São Paulo (Foto: Adeilson Albuquerque/GLOBOESPORTE.COM)Cavaleiros e amazonas eram só felicidades após clinica em São Paulo (Foto: Adeilson Albuquerque/GLOBOESPORTE.COM)

Os heróis do hipismo amazonense Paolo Rossi, 12, João Pedro Lauand, 13, Louise Avedutti, 10, Suelem Cristina Marques,11, e Anna Beatriz Figueiredo, 10, chegaram na tarde deste domingo (1/4) à Manaus depois de passarem quatro dias em solo paulista participando de uma clínica de equitação, técnica ou exercício de andar a cavalo, no período de 28 a 31 de março.

- Foi fantástico para o aprendizado dos nossos cavaleiros e amazonas. Os meninos e as meninas puderam vivenciar muitas coisas novas para o mundo do hipismo deles. Uma das novidades para o currículo, não apenas deles, mas meu também, é que durante a clínica a gente pôde realizar prova na grama, o que é bem difícil em Manaus devido os custos de manutenção para tal - destacou a instrutora da escola de equitação do Amazonas, Tammy Repolho, que também fez parte do grupo que esteve em São Paulo, durante os três dias do evento. Ela enfatizou ainda que:

-A clínica foi um verdadeiro quebra de paradigma pelo enfoque igualitário dado a todos os participantes, tanto alunos quanto profissionais do cavalo. No sábado, a prova foi concluída com 14 obstáculos, sendo com um duplo e um triplo. Num total foram 60 conjuntos se apresentando - finalizou Repolho.

Veja em:
http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2012/04/hipismo-do-amazonas-ganha-forcas-ao-participar-de-clinica-em-sao-paulo.html